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Algumas seguradoras começam a olhar com mais atenção no nicho de mercado formado pelas empresas exportadoras, ainda pouco explorado no Brasil. É o caso da UBF, cujos dirigentes lembram que em alguns países, tais como a Alemanha, 22% das exportações já contam com a cobertura do seguro.
No Brasil, esse percentual é de pouco mais de 3%: "o principal objetivo de qualquer empresário que sonha em expandir a suas vendas, é o de ter certeza do recebimento dos seus créditos e, de preferência, sem pesadelos.
O papel das seguradoras especializadas é o de garantir ao exportador muitas noites de sono tranqüilo", afirma o diretor da companhia, Luiz Cezar Rodrigues, que participa esta semana - quarta e quinta - do seminário "Perspectivas e Desafios no Mercado de Crédito", em São Paulo. No evento, ele vai falar exatamente sobre a relação entre exportação e a garantia de recebimento. |
Na avaliação do executivo, o setor de seguros pode, efetivamente, cumprir um papel muito mais relevante no apoio ao crescimento das exportações brasileiras.
Ele observa que, por desconhecimento de grande parte dos empresários, a sua utilização é irrisória frente a concorrência globalizada, que tem no seguro um aliado importante para conquistar novos mercados: "as grandes potências exportadoras mundiais já descobriram essa ferramenta moderna de proteção e alavancagem de vendas há quase 90 anos, enquanto o Brasil só veio despertar há pouco mais de 7 anos", frisa Luiz Rodrigues. |